Aqui estão reunidos vídeos utilizados em diferentes aulas do curso OQE, que enriquecem a compreensão de seus temas por oferecerem uma abordagem em linguagem audiovisual.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=A8BcnXmOl_s
Sinopse: A animação apresenta um planeta fictício em que comportamentos que estão fora dos padrões estabelecidos não são aceitos. O protagonista é uma criança que age com a criatividade e vivacidade próprias da infância, mas em desacordo com o esperado. O vídeo conta como esta comunidade intolerante lida com ela, passando pela medicalização. Desse modo, o vídeo faz, ao mesmo tempo, crítica e denúncia que fazem pensar sobre nossas própria sociedade.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=ie9W4oqo7n4
Sinopse: Frequentemente a Organização Mundial da Saúde – OMS atualiza os números de indivíduos com transtornos psicológicos no mundo, que se elevam juntamente com a definição de novos distúrbios. O vídeo apresenta informações contundentes sobre a relação entre este fenômeno e os interesses da indústria farmacêutica em vender cada vez mais remédios para a população, inclusive crianças, mostrando estratégias de marketing para isto, consagradas e de grande sucesso.
Link: https://www.youtube.com/w!atch?v=Msti4RitUZk
Sinopse: Entrevista em que a psicóloga Beatriz de Paula Souza fala sobre saúde mental e analisa o grande crescimento de diagnósticos e medicação. Aponta, entre outros processos de produção deste fenômeno, uma redução na tolerância a dificuldades e frustrações inerentes à vida e importantes para o desenvolvimento. Responde a perguntas como: por que consumimos tantos medicamentos? O que é doença? O que é transtorno? Estamos nos tornando mais doentes a cada dia, ou menos capazes de lidar com as dores que fazem parte da nossa existência?
Sinopse: A psicóloga Beatriz de Paula Souza discute alguns temas relacionados às queixas escolares, especialmente as relacionadas aos diagnósticos de dislexia e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), apresentando questionamentos a partir de sua prática e de dados científicos. Ao longo desta entrevista, problematiza os encaminhamentos das escolas a especialistas e o lugar da doença no contexto escolar.
Link: https://novaescola.org.br/conteudo/8259/alunos-defasados-em-leitura-e-escrita-nao-sao-dislexicos
Sinopse: Com o crescimento de diagnósticos de transtornos relacionados a questões escolares, como a dislexia, surgem dúvidas sobre como os docentes podem agir quando seus alunos recebem esses rótulos e se esses distúrbios realmente existem. Nesta entrevista, a psicóloga Beatriz de Paula Souza mostra a importância de questionar esse tipo de diagnóstico e incentiva os professores a procurarem informações sobre o debate da medicalização da sociedade, a fim de compreenderem os impactos desse diagnóstico na vida do indivíduo e estudarem caminhos que eles podem traçar com esses alunos nomeados como disléxicos.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=aA9IwCHSYE8
Sinopse: “Dislexia, TDA, TDAH? Pesquisas, reportagens e sites veiculam massivamente informações que apontam para um crescimento vertiginoso dos diagnósticos dos chamados transtornos de comportamento e aprendizagem, num verdadeiro processo de “adoecimento” da infância. Nau dos Insensatos dá vez e voz aos que apresentam uma outra leitura dessa realidade. esse terceiro programa da série traz à tona um dos temas mais debatidos atualmente: a medicalização da infância.”
Links:
Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=3iNn-XsuH-4
Parte 2: https://www.youtube.com/watch?v=nm2eUG5fBE0
Parte 3: https://www.youtube.com/watch?v=sW7-fPifdQY
Parte 4: https://www.youtube.com/watch?v=Od6yqMsOYpM
Sinopse: A partir das teoria de Emília Ferreiro acerca do percurso para se aprender a ler e escrever, são produzidas e comentadas situações com crianças que estão nesse processo de aprendizagem. O vídeo apresenta as hipóteses e os erros construtivos das crianças principalmente ao escrever palavras e frases cuja escrita lhes vai sendo pedida. Assim, inspira maneiras de investigar e intervir na aquisição desse importante conhecimento.
Links:
Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=oXoGEHyGQzY
Parte 2: https://www.youtube.com/watch?v=nmRpeu9kV40
Sinopse: O vídeo faz uma arqueologia da escrita, ao abordar seu percurso evolutivo, em sua função de comunicação, ao longo da história da humanidade, passando por diversas civilizações. Inicia sua narrativa por quando os símbolos gráficos utilizados para escrever tinham semelhança com as coisas representadas e, entre outros conteúdos, marca a revolução conceitual ocorrida no momento em que a escrita passa a representar o som da fala, os símbolos sonoros das coisas, e não mais a elas, diretamente. Desta maneira, contribui para a compreensão das questões conceituais com que quem está aprendendo a ler e escrever se depara, pois encontra-se uma coincidência entre ontogênese e filogênese.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=CB1qg43k05A
Sinopse: A Profa. Léa Tiriba, entrevistada do Projeto Criança e Natureza do Instituto Alana, resgata a condição humana de afiliação ao mundo da natureza, com a aposta de que os espaços abertos e naturais são lugares importantes de aprendizagem integral e de saúde. Além de destacar a necessidade das instituições escolares repensarem a quantidade de tempo que as alunos permanecem em lugares fechados, mostra a relevância de respeitar a vontade da criança de estar na natureza, identificando nela a manifestação da ânsia por um desenvolvimento pleno.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=_GeRQKzMmCM
Sinopse: O vídeo foi produzido pelo Projeto Criança e Natureza, do Instituto Alana, que tem, por finalidade, “contribuir para que as crianças cresçam e se desenvolvam em contato cotidiano direto com a natureza”. Num momento em que cada vez mais a vida transcorre em lugares fechados, principalmente em grandes centros urbanos, são reunidos relatos de educadores e de pais que valorizam e propiciam a inte(g)ração de crianças com elementos e ambientes naturais. São apresentadas escolas que priorizam esse contato e os benefícios dessa prática. São relatados ganhos de bem estar, estímulo ao senso exploratório, consciência sobre os cuidados com a natureza, entre outros. Assim, o vídeo nos faz refletir sobre os hábitos das nossas crianças e o que podemos fazer para transformá-los.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=T72lnKIyxSw
Sinopse: Beatriz de Paula Souza mostra novas práticas em Saúde Mental, que entende como necessárias, tendo em vista características das rotinas de crianças e adolescentes com queixas escolares, encontradas em um levantamento realizado com atendidos em Orientação à Queixa Escolar, que apontam um alto grau de confinamento. Aponta como a sensibilidade para identificá-lo nos atendidos e a criação de práticas que levem em conta seus efeitos, como sofrimento e prejuízos de diversas ordens, passam pela formação vivencial dos profissionais que as atendem, que incluem atividades em ambientes abertos e verdes.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=b0OQUK5V9RU
Sinopse: Aflições de muitos pais de crianças na quarentena, confinadas, e várias mensagens de reconhecimento a professoras inspiraram esse vídeo. Nele, Beatriz fala, inicialmente, do confinamento preocupante da infância antes da pandemia. Reflete sobre como a consciência de seus prejuízos e efeitos no comportamento das crianças pode fazer da quarentena uma oportunidade para produzir uma necessária transformação das escolas e da vida fora delas. Oferece indicações de publicações online, com sugestões e propostas a partir de experiências consolidadas e bem sucedidas.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=1j0u96dySBI
Sinopse: “O que é a natureza?” Tal pergunta é o fio condutor dessa entrevista de Lea Tiriba para o Programa Criança e Natureza, do Instituto Alana. A entrevistada mostra que não há uma única resposta, visto que a perspectiva sobre a natureza depende da cultura de cada tempo e lugar. Apresenta concepções sobre a natureza em sociedades ocidentais organizadas pelo trabalho e consumo, comparando-as às de povos e comunidades tradicionais, em que a natureza e seus ciclos determinam de modo mais decisivo o modo de existir. Por fim, destaca a relevância destas culturas para as sociedades industriais, fonte de conhecimentos de valor inestimável para um desenvolvimento sustentável.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=fCkFjlR7-JQ
Sinopse: O filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin, celebrizou-se por retratar, artisticamente e de forma icônica, a rotina de grandes indústrias do início do século XX, que segue existindo na atualidade, em grande número. Pode ser lido, no entanto, como uma alegoria das rotinas escolares predominantes. No fragmento inicial indicado, aparecem elementos e modos de organização do trabalho na fábrica retratada que estão presentes nas escolas, como o trabalho individual e repetitivo, o ritmo imposto e igual para todos e a permanência em uma mesma atividade e posição corporal por um grande período de tempo, entre muitos outros. Desse modo, o filme nos faz refletir criticamente sobre o modelo de escola comum e sobre a que serve e deveria servir a Educação.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=9NMthZxPOFU
Sinopse: Expulso de sua escola como aluno problemático, Thomas Edison tornou-se um dos maiores cientistas do século XX. Ao mostrar sua trajetória e o papel de sua mãe nesse percurso, o vídeo questiona o modo de ensino das escolas regulares e sugere a necessidade de se repensar e reinventar a compreensão e atuação junto a alunos que não se encaixam.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=6t_HN95-Urs
Versão reduzida: https://www.youtube.com/watch?v=tIpE5LgKL1Q
Sinopse: O documentário, cujo subtítulo é “o último fardo do homem branco”, retrata as repercussões dos paradigmas da Educação ocidental branca em outros povos, mostrando seus efeitos em culturas tradicionais. Para isto, inicia mostrando o modo como a escolarização foi usada para dominar povos indígenas nos Estados Unidos. A seguir, toma como exemplo de impactos da escola regular ocidental a partir do que ocorre em Ladakh, no sudeste asiático, em meio às montanhas do Himalaia, na população local e sua cultura, modo de vida e relações intergeracionais, entre outros aspectos. Nos tempos em que pauta-se a “Educação para todos”, observamos os impactos da primazia ocidental e a valorização do currículo padronizado em detrimento dos saberes locais e culturais, mostrando o poder de colonização e integração na economia globalizada, aprisionando-os em um lugar de submissão e mão de obra barata.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=gKo_D-OPOXQ
Sinopse: O vídeo foi realizado pela Associação “Vila-Escola Projeto de Gente”, que tem por objetivo ser um espaço educativo para crianças e adolescentes. É uma experiência educacional que desenvolve-se em Cumuruxatiba, uma pequena comunidade litorânea no sul da Bahia, que utiliza-se frequentemente de oficinas como estratégia de Educação. As atividades documentadas no vídeo transmitem conceitos educativos subjacentes ao Projeto, como a participação ativa dos jovens, desde a construção e organização do espaço e do modo de aprender, que passa pela arte e pela ludicidade.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=ah3Lvf-Grxc
Sinopse: A partir de sua longa trajetória na área de Psicologia Escolar, a psicóloga Beatriz de Paula Souza faz uma crítica aos modelos de educação que possuem a homogeneidade como princípio organizador fundamental. É pontuada a necessidade de respeitar a singularidade do aluno no processo de aprendizagem e de compreender que a heterogeneidade faz parte da natureza e não um fenômeno que deve ser combatido com medicamentos. A psicóloga apresenta as raízes históricas da escola regular e ainda dá exemplos de modelos de educação que existiram no passado e que hoje seriam vistos como alternativos, como o da Grécia Antiga, que priorizava pelo educar interdimensional. Por fim são expostas instituições de ensino que atuam no Brasil e se pautam na gestão participativa e no espaço para trajetória singular dos alunos, ilustrando que outras experiências de educação são possíveis e já existem.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=HX6P6P3x1Qg
Sinopse: Em uma perspectiva de Educação integral e humanizadora, que tenha a construção de uma sociedade solidária e com lugar para a diversidade, as instituições de ensino têm um importante lugar. Também as recentes transformações do mundo e dos modos de vida demandam mudanças nos modos de educar. No entanto, não é a maioria das escolas que criam e seguem modelos de Educação diferentes do hegemônico. O documentário “Quando sinto que já sei” mostra como é possível e já estão acontecendo outras e melhores experiências educativas, registrando diversos exemplos de escolas que fazem essa transição, através de práticas educativas como, por exemplo, a participação de alunos em decisões, a ênfase nos trabalhos e aprendizagens em grupos, a inexistência de classes por nível de aprendizagem e idade, a realização constante de
debates e outras atividades para o desenvolvimento integral das novas gerações.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=3zfnMr49Myc
Sinopse: Com o propósito de contribuir para identificação de fenômenos, seleção de prioridades e realização de planejamentos na área da Educação e Saúde, a psicóloga Beatriz de Paula Souza apresenta dados de levantamentos de algumas das características da clientela do Serviço de Orientação à Queixa Escolar do Instituto de Psicologia da USP entre os anos de 2006 e 2013. Além de estatísticas sobre quem são as pessoas que buscam este atendimento e quais são os conteúdos das queixas que apresentam, são compartilhadas possíveis interpretações desses achados.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=vDjWe1CjtrE
Sinopse: Nesta entrevista, a psicóloga Beatriz de Paula Souza aborda questões relacionadas ao bullying no ambiente escolar. Além de esclarecer o que seria essa prática, traz elementos para compreender a produção desse comportamento e as dificuldades que docentes e instituições escolares têm vivenciado para lidar com ele. Aborda os benefícios de intervenções que partem de ações dos próprios professores, mas pontua a importância de, a depender do caso, realizar intervenções em rede, o que nos faz refletir sobre a complexidade do tema e a necessidade de compreendê-lo como um problema de ordem coletiva, não redutível a fenômeno individual.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=TY_rdxvhffM
Sinopse do vídeo: Este fragmento do documentário “A Conversation about Race” recria o experimento “Dool Test” de Mamie e Kenneth Clark. Solicitadas a atribuírem características a duas bonecas, uma branca e outra negra, as crianças participantes, que são negras, tendem a designar as positivas para a boneca branca e as negativas para a negra, revelando com clareza um modo importante de perpetuação de preconceitos: sua introjeção precoce nos indivíduos que os sofrem.
Sinopse: A Profa. Carla Biancha Angelucci, da Faculdade de Educação da USP, aborda conceitos relacionados a gênero, diversidade sexual, diversidade de gênero, LGBTfobia e ideologia de gênero e seus atravessamentos no cotidiano escolar, de forma a possibilitar a construção de práticas inclusivas e de respeito às diferenças, enfrentando situações de humilhação/bullying.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=2XiXEmi6Vn8
Sinopse: Nesta entrevista, a psicóloga Valéria C. Braunstein e a escritora e consultora Sulamita M. Meninel falam sobre inclusão escolar e social de pessoas com deficiência abordando, entre outras questões, o (des) preparo dos profissionais da área de Educação e as políticas públicas para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=cLpUGkDl1L0&t=1774s
Sinopse: “No dia 16/10/2021, o Grupo Interinstitucional Queixa Escolar (GIQE) teve o prazer de receber Thais Helena Bannwart de Araújo para a fala de abertura do encontro sobre “Atuação institucional e as queixas escolares durante a pandemia”, segundo eixo/atividade do evento “Queixas escolares e atuação das/os psicólogas/os em tempos de pandemia: vamos construir parâmetros?”. Sua fala trouxe ricas contribuições quanto aos desafios e possibilidades para uma a inserção institucional de psicólogas (os), em um trabalho multiprofissional, em rede, comprometido com o fortalecimento das escolas quanto à efetivação de sua função social durante a pandemia”
Link: https://www.youtube.com/watch?v=zWF8ZuieTHw
Sinopse: No dia 28/05/2022, o Grupo Interinstitucional Queixa Escolar (GIQE) teve o prazer de receber Marilene Proença Rebello de Souza (Professora titular do Instituto de Psicologia da USP) para fortalecer a discussão da avaliação psicológica de queixas escolares. Sentimos a necessidade de tratar esse tema devido ao crescimento do número de encaminhamentos de estudantes, sobretudo no contexto da pandemia de Covid-19 e do recente retorno às aulas presenciais, que vêm produzindo uma demanda desafiadora para a Psicologia. Temos nos deparado com expectativas e pressões para realizarmos avaliações biologizantes e que culpabilizam os indivíduos desconsiderando as situações a que estão submetidos, relações de poder na sociedade, modos das escolas trabalharem e outras questões que transcendem a individualização. Como enfrentar este fortalecimento da medicalização que já existia antes da pandemia? Como seguirmos no caminho de um trabalho comprometido com a garantia do direito à educação, tendo como horizonte o desenvolvimento pleno dos sujeitos na superação dos problemas e sofrimentos no processo de escolarização?